O ex-pesidente e atual vice-presidente da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas) Cezar Miola (TCE-RS) ligou para parabenizar o conselheiro Sérgio Leão e agradecer por tudo o que fez pelo Sistema Tribunais de Contas.
Emocionado, Leão disse que só tinha uma palavra para todos: gratidão. Ele comentou, ao pegar o microfone e percorrer o auditório entre as pessoas, que o TCMPA foi um acontecimento muito diferente em sua vida, diferente dos mais de dez órgãos onde já trabalhou. “Criei uma ligação afetiva com as pessoas do Tribunal, com sua missão. É uma instituição móvel, sempre avançando em seu trabalho, para atender aos anseios da sociedade”. Segundo ele, essa performance é possível graças à afinidade e percepção, muito grande, que a gente tem sobre o que a sociedade quer. A capacidade da nossa área técnica é impressionante”, destacou.
O presidente Antonio José Guimarães convidou a esposa do conselheiro Sérgio, Lucy Leão, para compor a mesa oficial. Em seguida foi exibido um vídeo institucional, produzido pela Assessoria de Comunicação, destacando vários momentos do homenageado no TCMPA, que teve a narração da conselheira substituta Adriana Oliveira.
Ela iniciou dizendo que a vida é feita de ciclos e que não há como resistir ao seu fluxo. “Começos e fins se cruzam diariamente. ‘O trem que chega é o mesmo trem da partida’, assim diz a canção…”, comentou.
Adriana Oliveira disse que aquele momento, em que homenageavam o conselheiro Sergio Leão, “na antessala de sua aposentadoria”, “nos leva a uma ambiguidade de emoções, vivenciamos um tipo de felicidade-triste. Reconhecemos com alegria o encerramento de uma trajetória gloriosa, todavia, não podemos negar que sua derradeira participação na sessão de julgamento do Pleno nos provoca uma sensação de vazio e de perda. Sim, o dia de hoje nos apresenta o difícil exercício do desapego”.
GRATIDÃO
Comentou que, apesar da profunda tristeza que o momento representa, é mais forte o sentimento de gratidão, “que se amplifica diante da percepção do privilégio que tivemos de desfrutar de convívio tão enriquecedor. Inquestionavelmente, fomos afortunados!”
Após relatar a trajetória profissional de Sérgio Leão dentro e fora do Tribunal de Contas, Adriana Oliveira destacou sua “visão de futuro, senso de coletividade e notável diplomacia, que compõem o extenso rol das qualidades que lhes são atribuíveis, como sua responsabilidade com o desenvolvimento social e humano, pois, no seu papel de ouvidor, honrou essa instituição, até o último dia de atividade”.
A conselheira substituta Adriana Oliveira completou, como prova, o compromisso de Leão em promover um ambiente de trabalho no qual se priorize o diálogo, a cooperação, a saúde física e mental e o respeito à diversidade humana. “E foi assim que protagonizou com êxito a condução dos estudos e elaboração da recém aprovada Resolução que institui e regulamenta a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, do Assédio Sexual, da Discriminação, da Violência de Gênero e de outras Modalidades de Violência Laboral, no âmbito desta Corte de Contas”.
Ao finalizar sua emocionada fala, Adriana Oliveira disse ao conselheiro Sérgio Leão que “tudo o que contemplamos em sua iluminada caminhada de uma década seguirá eternizado em nossas mentes e corações. Registramos, por fim, nossa admiração, orgulho e contentamento por ter atuado ao seu lado. Isso engrandece nossos currículos. Agradecemos por todo aprendizado e conexões afetuosas formadas ao longo dessa extraordinária jornada profissional e pessoal. Desejamos êxito e felicidade genuína na nova fase que se inicia.
Salve o Conselheiro Sergio Leão, hoje e sempre!”
A servidora Daniela Gomes falou em nome de todos os que trabalham no gabinete do homenageado e na 1ª Controladoria, vinculada ao gabinete do conselheiro Sérgio Leão. Ela agradeceu pelo ensinamento proporcionado, principalmente o da importância de se exercitar a paciência e de valorizar as pessoas.
EXEMPLO DE VIDA
O conselheiro decano do Tribunal, José Carlos Araújo, corregedor da Corte de Contas, disse que o conselheiro Sérgio Leão é um exemplo a ser seguido, pois, além de ser um profissional altamente preparado, é um ser humano de grandeza ímpar.
O conselheiro Daniel Lavareda lembrou de quando Leão tomou posse no TCM, pois a partir desse dia pôde constatar a veracidade de tudo o que ouvia falar sobre ele, dos seus feitos na gestão pública. Disse que, entre tantos ensinamentos, “aprendemos a ter paciência e a respeitar, mais ainda, o ser humano”. Enfatizou que todo o TCMPA deve muito a Sérgio Leão, “que continuará em nossos corações”.
Bastante emocionada, a conselheira Mara Lúcia lembrou que teve a honra de empossá-lo no cargo de conselheiro do Tribunal. Disse que ouvia muito falar da competência de Sérgio Leão, que sempre foi considerado um gentleman. Segundo a diretora geral da Escola de Contas do TCMPA, “amor pelas pessoas” é a frase que resume Sérgio Leão, que, por todas as suas virtudes, é merecedor de sua vida justa.
O conselheiro Cezar Colares disse que preferia encarar o momento não como uma despedida, mas como uma celebração pela passagem do homenageado pelo TCM. Destacou que Leão proporcionou uma grande guinada no rumo do Tribunal, melhorando significativamente o trabalho da Corte de Contas, inclusive no período da pandemia, quando, graças à sua liderança, o TCMPA não parou, pelo contrário, avançou mais ainda.
DÁDIVA DE DEUS
O conselheiro vice-presidente, Lúcio Vale, destacou os ensinamentos que Sérgio Leão proporcionou a todos, não só no Tribunal, mas a todo o Estado do Pará, às administrações públicas municipais e à sociedade de um modo geral. Disse que Sérgio Leão é uma dádiva de Deus, que veio ao mundo para proporcionar conhecimento, não só técnico, mas também de vida. Lúcio lembrou que, quando chegou ao TCMPA, foi Sérgio Leão quem lhe deus as boas-vindas em nome dos demais conselheiros.
A procuradora-Chefe do MPCM, Elisabeth Salame da Silva, ressaltou a emblemática gestão do conselheiro Sérgio Leão durante a pandemia, que foi pautada pela transparência, eficácia, tempestividade e efetividade.
Em momento significativo de gratidão, a conselheira Mara Lúcia entregou um buquê de flores ao conselheiro Sérgio Leão, que, por sua vez, o entregou à sua esposa Lucy Leão.
O presidente Antonio José Guimarães iniciou sua fala destacando a trajetória profissional do conselheiro Sergio Leão: formado em economia com especialização em planejamento do desenvolvimento; trabalhou na iniciativa privada e em diversos cargos do Executivo, como secretário de Planejamento do Pará, secretário especial de Gestão, secretário especial do governo do Pará, e secretário de Infraestrutura do Pará, entre outros, tendo sido empossado como conselheiro do TCM-PA em 2014, onde foi presidente no biênio 2019-2020 e corregedor no biênio 2021-2022. Atualmente ocupa o cargo de ouvidor, eleito para o biênio 2023-2024.
Ao concluir seu pronunciamento, Antonio José Guimarães testemunhou que Sérgio Leão é um homem bom, além de ser um marido, pai e avô exemplar: uma pessoa que está sempre disponível a ajudar quem precisa. “Estamos festejando sua despedida porque você é uma pessoa de muito valor”.
AGRADECIMENTOS
O conselheiro Sérgio Leão se disse sem palavras para agradecer a tão linda e emocionante homenagem. Falou que está sempre preparado para recomeçar uma nova jornada, mas admitiu que o TCMPA “é meio como uma âncora em minha vida”, desde o dia 28 de fevereiro de 2014, quando foi empossado no cargo de conselheiro. Ele assegurou, entretanto, que, embora esteja se aposentando, não deixará de atuar na área de controle externo. Disse que o TCMPA tem um trabalho excepcional a fazer em benefício do Pará.
Ao finalizar sua fala, Leão fez uma série de agradecimentos, iniciando a todos os servidores do Tribunal. Ele também agradeceu aos conselheiros Antonio José Guimarães, Lúcio Vale, José Carlos Araújo, Daniel Lavareda, Cezar Colares e à conselheira Mara Lúcia, bem como às conselheiras e conselheiros substitutos Sérgio Dantas, Adriana Oliveira, Alexandre Cunha e Márcia Costa. Da mesma forma, fez agradecimentos ao ex-governador Simão Jatene, que o indicou para o cargo, e à Assembleia Legislativa, que tinha o direito de indicação para a vaga no Tribunal.
