Debate promovido pelo TCMPA destaca a importância da mulher plural

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Debate promovido pelo TCMPA destaca a importância da mulher plural

Para celebrar o “Dia Internacional da Mulher”, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA) realizou nesta sexta-feira (7) a roda de conversa “Mulheres Plurais”, no auditório “Alacid Nunes”. O encontro teve como objetivo discutir e promover reflexões sobre o protagonismo e a diversidade feminina em nossa sociedade. O debate foi mediado pela conselheira Mara Lúcia, ouvidora do Tribunal, e contou com as presenças do presidente da Corte, conselheiro Lúcio Vale, do vice-presidente, conselheiro Daniel Lavareda, e do conselheiro Antonio José Guimarães, diretor-geral da Escola de Contas.

A roda de conversa teve a participação da conselheira substituta Adriana Oliveira, da servidora major Aldaíze, oficial da Polícia Militar, de Mônica Fortes, assessora do gabinete do conselheiro Cezar Colares, e de Leila Dourado, psicóloga da Corte de Contas, além da servidora Carla Pamplona, representante do Ministério Público de Contas dos Municípios do Pará (MPCM-PA). Compareceram ao debate as servidoras e estagiárias do Tribunal e do Ministério Público de Contas dos Municípios.

O conselheiro Lúcio Vale parabenizou as mulheres presentes e enalteceu os exemplos dados por sua mãe e sua esposa, de mulheres com elevado senso de responsabilidade e amor com a instituição família. Ele destacou a força de trabalho fundamental que as mulheres desenvolvem no TCMPA, e falou que é preciso ensinar a importância do respeito às mulheres. Ele agradeceu às mulheres por sua luta em prol de um mundo melhor.

O conselheiro Antonio José Guimarães disse que era um prazer renovado estar celebrando o Dia Internacional das Mulheres, que têm papel fundamental em nossas vidas. Ele ressaltou a importância da valorização da família, em especial da mulher, não só por sua valorosa contribuição no lar, mas também no ambiente de trabalho, pois as mulheres são plurais.

O conselheiro Daniel Lavareda disse que após o nascimento de sua filha Maria passou a entender melhor o mundo feminino, e louvou a força de trabalho e a inteligência das mulheres, que têm dado grande contribuição para tornar o mundo um local melhor para se viver, e o TCMPA um exemplo de instituição, com reconhecimento nacional.

EXISTÊNCIA E RESISTÊNCIA
A conselheira Mara Lúcia disse que o tema Mulheres Plurais remete à universalidade das características das mulheres. Segundo ela, a mulher é um exemplo de existência e de resistência. Comentou que as mulheres precisam acabar com o estigma da culpa, continuar mostrando o seu valor, e provar que ainda há um grande espaço a ocupar.

Mara Lúcia ressaltou que é preciso falar sobre política pública de promoção de equidade de gêneros, e que o TCMPA precisa levar e estimular esse debate para os municípios. Segundo afirmou, é importante não ser apenas ouvinte, mas falar, agir, se posicionar e denunciar qualquer forma de agressão contra os seres humanos, principalmente contra as mulheres, crianças e idosos.

 

A conselheira substituta Adriana Oliveira disse que muito se avançou, mas que a equidade de gêneros só será alcançada daqui a 50 anos. Segundo ela, não basta ser mulher, é preciso entender a causa das mulheres e lutar por ela. Ao afirmar que nenhuma mudança irá acontecer sem o apoio dos homens, ressaltou que não se trata de uma guerra, mas é preciso se entender que a mulher precisa conquistar seus espaços.

Adriana Oliveira comentou que, quando está em casa, a mulher não fica sem fazer nada, como se costuma dizer, mas está, sim, cuidando da economia do lar, dando suporte para que a sociedade possa se sustentar e evoluir. Ela destacou que o feminismo não deve ser ridicularizado, pois foi por meio deste movimento que várias conquistas foram alcançadas em benefício das mulheres.

A servidora major Aldaíze, oficial da Polícia Militar, falou sobre sua experiência de vida na corporação, que é majoritariamente masculina. Ela destacou as dificuldades enfrentadas e vencidas. Segundo ela, o mundo militar não foi feito para as mulheres, mas elas estão lá, já conseguiram realizar mudanças, e estão quebrando barreiras, pois é muito importante deixar um legado para as próximas gerações.

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